Pouco mais de cem estudantes da Faculdade Sapiens visitaram na tarde do último sábado(15) a sede da Secretaria de Cultura e Turismo do município de Aurora.
Como parte de uma 'aula de campo' na área de arte e educação, a visita teve como principal objetivo possibilitar o contato do alunado com o imenso acervo de arte, cultura e história, atualmente abrigado pela Secult. Coordenada pela professora de arte e educação no curso de pedagogia - Cristina Araújo , assim como pelo prof. Tony Albuquerque dentre outros professores da faculdade, a visitação contou ainda, com a explanação inicial feita pelo secretário de cultura do município - professor José Cícero, abordando produção artístico-cultural e preservação histórica tendo por foco o município de Aurora.
Na ocasião, os estudantes puderam ver de perto parte do acerco da arte aurorense nas áreas de pintura, escultura, fotografias antigas, cordéis, literatura e artesanato expostos na referida secretaria. Além de conhecerem um pouco mais sobre o trabalho de resgate cultural e de preservação do patrimônio histórico e arquitetônico local, que ora vem sendo desenvolvido pela pasta. Estiveram também presentes o pintor Arnaldo de Ingazeiras e o mestre de cultura o Sr. Antonio Pinto ( construtor de Rabeca de 91 anos).
Diante das atenções, assim como da imensa alegria e curiosidade verificadas junto aos visitantes é possível afirmar que o acontecimento, além de ter agradado, também provocou um claro interesse de conhecimento e reflexão sobre a historiografia, a arte e a cultura do município, segundo avaliou o secretário JC.
Conforme a coordenação da Sapiens em Aurora, provavelmente na próxima semana mais turmas do mesmo curso deverão está, igualmente participando de mais uma rodada de visitas à sede da Secult-Aurora com o mesmo objetivo pedagógico.
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Da Redação do Blog de Aurora.Fotos Edson Moreira, J. Silva - Secult
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Um comentário:
http://www.prrn.mpf.mp.br/grupo-asscom/noticias-internet/instituicao-mantem-curso-de-mestrado-irregular-em-parnamirim
MPF instaurou procedimento para acompanhar a questão
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) vem cobrando do Ministério da Educação a adoção de providências quanto ao funcionamento de cursos de mestrado oferecidos pela Faculdade de Ciências Humanas da Paraíba – Sapiens - em Parnamirim e possivelmente em outros municípios potiguares. Tais cursos não possuem a recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, que é exigida pela legislação brasileira.
Durante as investigações do MPF, a Sapiens alegou trabalhar “como instituição parceira da Faculdade do Norte do Paraná – Facnorte”, porém informações prestadas pela Capes indicam que “ainda não existem cursos de pós-gradução stricto sensu da Sapiens ou da Facnorte” recomendadas pela coordenação, nem reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Os cursos stricto sensu incluem mestrados e doutorados e, segundo a Capes, as duas instituições de ensino ingressaram com 12 pedidos de análise em 2013 (dez de mestrados e dois de doutorados), sendo que todos tiveram o mesmo resultado: “não recomendados”. Para funcionamento de qualquer curso do tipo, é necessária a recomendação, sem a qual o diploma expedido não possui validade, e essa recomendação ainda tem de passar pela análise do CNE.
Contrato suspenso - A Sapiens possui sede em Campina Grande, na Paraíba, e assegurou que através da parceria caberia à Facnorte o “processo de habilitação, para efeito de registro e de emissão dos referidos diplomas”. A faculdade paranaense, por sua vez, declarou que a Sapiens vinha descumprindo itens da parceria e, em decorrência disso, o convênio foi suspenso em novembro de 2013, data a partir da qual a instituição paraibana estaria impedida de “operar qualquer ato em noma da Facnorte”.
Em fevereiro deste ano, a Faculdade do Norte do Paraná garantiu ao MPF que seus alunos teriam conhecimento que os certificados de conclusão de seus cursos stricto sensusó terão validade após a recomendação da Capes. O Ministério Público Federal vem analisando se essa informação foi repassada a todos os alunos matriculados.
Medidas - Um inquérito civil aberto pela procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Caroline Maciel, acompanhará o caso. Em janeiro e abril deste ano, a procuradora da República Ilia Fernandes já havia remetido ofícios à Capes e ao Conselho Nacional de Educação solicitando a adoção de medidas.
O pedido, de acordo com o CNE, foi repassado à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), do Ministério da Educação, para que adote “as providências necessárias para impedir que a Facnorte prossiga com a oferta de cursos irregulares”. Um novo ofício foi enviado esta semana, desta vez pela procuradora Caroline Maciel, com pedido de informações sobre as medidas que estão sendo tomadas pela Seres.
Assessoria de Comunicação
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