sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

AURORA: Morreu nesta sexta-feira, dia 4, vítima de acidente automobilístico o empresário aurorense Tarcísio Gonçalves.


Pajero e Camihão: Veículos destruídos pelo impacto da batida
Ontem (sexta-feira), dia 4 por volta das 15:30 h na BR-116 próximo a cidade de Barro um grave acidente automobilístico vitimou o empresário aurorense Tarcisio Gonçalves – um dos mais conceituados empresários do ramo de eletrodomésticos do interior cearense. O mesmo era proprietário da rede de lojas Baratão Móveis.
O Acidente:
Conforme informações o empresário, natural do município de Aurora ia do Barro com destino à cidade de Missão Velha, onde estava construindo mais uma loja, quando ainda no município do Barro-CE seu veículo Pajero bateu violentamente contra um caminhão tipo Baú que vinha em sentido contrário. O caminhao com placa de MG tentava ultrapassar uma S-10 quando colidiu de frente com o carro em que viajava o empresário. A S-10 também se envolveu no acidente, mas sem maiores danos. O motorista do caminhão saiu ileso do choque e logo depois, se apresentou à delegacia de polícia do Barro. O choque foi tão forte que o empresário teve morte imediata, dificultando o resgate do corpo do meio das ferragens pelos bombeiros, visto que o carro em que a vítima viajava ficou bastante avariado(ver fotos).
O corpo de Tarcisio Gonçalves foi transferido para o IML de Juazeiro do Norte onde foi necropsiado e em seguida transladado para a cidade de Aurora. O velória acontece na residência da vítima na vila Paulo Gonçalves. O enterro aconteceu no comecinho da noite de sábado, 5 no cemitério local após a missa de corpo presente que aconteceu no próprio velória, ou seja, no complexo do BM na vila Paulo Gonçalves. Uma grande multidão participou do cortejo fúnebre.
Proprietário da rede de lojas Baratão Móveis, Tarcísio Gonçalves tinha 36 anos era casado e residia em Aurora. Possuía lojas em diversas cidades do interior Sul Caririense como Aurora(filial), Caririaçu, Lavras da Mangabeira, Barro, Milagres e Mauriti. Empregando diretamente mais de 100 pessoas. Ainda este ano, uma nova loja devia ser inaugurada em Missão Velha, Barbalha, Crato e Juazeiro também estava nos planos do empresário.
Era de fato um homem dado ao empreendedorismo, uma característica que muito marcou a sua vida pessoal e empresarial. Há 12 anos o negócio teve início ma cidade de Aurora. Na época, “vendendo o almoço para comprar o jantar”, como brincava o empresário Tarcísio Gonçalves por ocasião da reportagem que prestou ao jornal Diário do Nordeste(caderno negócios) por ocasião da premiação que ganhou como Contribuinte nota 10 do governo do estado.
Comoção Popular:
Bastante querido na cidade, a notícia da morte de Tarcísio Gonçalves causou uma verdadeira comoção popular se transformando no tema da tarde em todos os recantos do município. Desde o final da tarde quando o acidente ocorreu, o assunto vem pontuando todas as rodas de conversas, bares e os lares aurorenses. Algumas instituições público-municipais também já colocaram uma faixa preta anunciando o luto pela morte do empresário.
O mesmo é irmão do atual secretário de Administração da Prefeitura de Aurora - Osasco Gonçalves.
O prefeito Adailton Macedo que se encontrava em Fortaleza na tarde do acidente, sensibilizado pelo falecimento do empresário, logo que recebeu a informação se disse comovido e lamentou a perda de Tarcisio Gonçalves classificando-o como um dos maiores empreendedores do Cariri cearense. “Aurora perderá muito com a morte de Tarcisio Gonçalves”, ponderou o prefeito de Aurora.
Há um clima de profunda tristeza por todas as partes da cidade. Onde não se fala em outra coisa, que não seja a notícia do acidente que vitimou o proprietário das lojas Baratão Móveis.
Por José Cícero
Da Redação do Blog da Aurora/jc/SeculteAurora.
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Foto Ilustrativa: site Miséria JN

2 comentários:

Elianaalbuquerqueadvocacia&consultoria disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elianaalbuquerqueadvocacia&consultoria disse...

PARA A FAMILIA ENLUTADA DE TARCÍSIO GONÇALVES.

Certa vez houve uma epidemia numa cidade, dizimando seus habitantes. Ao sair de casa pela manhã para dar aula em um escola pública, o pai notou que seus dois filhos estavam doentes.

Após algumas horas sua casa hospedou o luto e desespero. Em decorrência da epidemia, seus dois filhos haviam morrido quase de repente e só a desolada mãe permanecia imóvel, contemplando os corpos dos filhos tão amados, buscando neles, em vão, algum vestígio de vida. As maternas mãos estenderam um lençol sobre aquele leito de morte e angustiada foi para outro quarto, buscar em Deus, a força que não tinha. Prostrou-se e chorou e clamou e foi confortada por socorro e foi confortada pelo Senhor.

Agora esperava o marido e ela pensava como lhe dar tão dolorosa notícia? De que modo falar para amenizar tanta dor?.

A noite chegou lentamente e o pai chegou apreensivo por notícias dos filhos.

— E os meninos? - perguntou o pai.

— Deixe-me te pedir um conselho. - respondeu a mãe.

— Há algum tempo um amigo nosso nos procurou e deixou sobre nossa guarda algumas jóias. Agora ele veio pedi-las de volta. Eu não esperava que ele viesse buscá-las tão cedo. Devo devolvê-las?

— Mas é claro que sim, querida. Ainda tens dúvida?

— Mas eu me apeguei tanto aquelas jóias...

— Elas não te pertencem.

— Mas eu você gostamos tanto delas”.

— Querida...que duvidas.. que pensamentos são esses?. Basta devolvê-las.

— É isso mesmo. Balbuciou com lagrimas rolando pela face. “Eu preciso muito de sua ajuda para conseguir fazer essa dolorosa devolução.

Sua mãos trêmulas e geladas tomaram as mãos do marido e o conduziu ao quarto e erguendo o lençol onde jazia os corpos de seus amados filhos ela disse:

— Eis aqui as jóias. Deus as quis de volta!

Diante daquela visão, o pai caiu em grande pranto e exclamou, golpeado pela dor: “ó meus filhos...filhos de minha alma...doçura da minha vida...luz de meus olhos...ó meus filhos...”. A Esposa o interrompeu com lágrimas e doçura:

— Querido, não disseste há pouco, que é necessário devolver as jóias ao seu legítimo dono?

Com os olhos cheio de lágrimas ele fitou a esposa com admiração e doçura e disse:

— Ó Senhor Deus, como posso queixar-me de ter-me concedido a alegria de cuidar destas jóias por esse tempo? Resta-me agradecer-Te por me dares a benção de amar e cuidar de tão preciosas jóias.

Os dois consolados deram as mãos e juntos prostraram-se e por entre lágrimas repetiram as santas palavras de Jó: “Deus deu e Deus tirou...Bendito seja o Seus Santo Nome!”

Que essa história possa servir de conforto e refrigério, no momento de perda e desconsolo. Sabendo que as jóias preciosas terão sempre lugar guardado em nossa lembrança e corações e que chegará um dia em que nem a morte poderá nos separar daqueles que amamos, e na eternidade o Senhor Deus será o vínculo perfeito entre todos os amados, e não haverá mais pranto, nem dor e nem choro.

Permita que o Senhor Deus e Sua Palavra seja o seu consolo e refrigério, bem presente para sua alma.

Que Deus os conforte!
Aceitem os meus pêsames !

Eliana Alves de Albuquerque - João Pessoa- PB.
4 de Dezembro de 2009 19:39